A Comissão Política da Secção D, nos dias 19 de Outubro (Duarte Marques) e 20 de Outubro (Carlos Reis), recebeu os dois candidatos à Comissão Política Nacional da JSD.
Por forma a poder partilhar com os restantes militantes, e como manda a nossa tradição, foram enviadas cinco (5) perguntas a cada um dos candidatos para partilharmos no nosso site.
Até à data apenas recebemos as respostas do companheiro Duarte Marques, que aqui reproduzimos.
1) Para ti o que representa a Secção D?
Há duas marcas bem características da secção D que, feita a pergunta, imediatamente se tornam bem evidentes: o trabalho político e a aposta na renovação geracional.
O trabalho político porque ao longo dos anos se tem claramente destacado no dinamismo e na criatividade que tem dado a diversas bandeiras. E recordo-me desde logo de uma campanha muito bem conseguida sobre o problema da mobilidade nas pessoas com deficiência, um tema muitas vezes esquecido por nós, mas importantíssimo desde logo no que diz respeito à igualdade de oportunidades.
Por outro lado, a secção D tem sido exemplo na aposta na renovação geracional, sendo uma secção que ao longo dos anos tem formado vários dirigentes de grande qualidade desta nova geração.
2) O que pensas sobre a livre militância?
Inicialmente encarei a livre militância com grande relutância, mas entendo que com regras específicas no que concerne à obrigatoriedade de permanência numa secção por um determinado período de tempo, poderá ser uma forma de estimularmos a militância e a participação de mais jovens. Bem sei que este não é um tema do agrado generalizado da D, mas também não é uma prioridade política dentro da minha visão da JSD.
3) Qual a importância dos Jovens Autarcas para a JSD?
O poder local sempre foi uma marca indelével do nosso partido. Tenho muito orgulho em poder dizer que temos os melhores autarcas, e a JSD tem dado um contributo excepcional ao longo dos anos. Particularmente no distrito de Lisboa é dada a oportunidade a jovens militantes de nas assembleias de freguesia, nos executivos de junta, nas assembleias municipais ou nas câmaras municipais sentirem nas suas mãos o peso de melhorarem a vida dos outros. Aliás, eu costumo dizer que fazer política tanto é fazer um Orçamento de Estado como tratar do saneamento básico. E, uma coisa é certa: não há melhor recompensa pelas horas que entregamos nos projectos em que nos envolvemos do que ver o fruto do nosso trabalho, e o poder local é por excelência o melhor exemplo de como podemos, pelo menos, mudar o mundo dos que nos rodeia.
4) Qual deverá ser a principal intervenção de uma juventude partidária junto da sociedade civil?
Como tenho oportunidade de dizer nas várias apresentações por todo o país, antes de sermos militantes da JSD, devemos ser cidadãos activos e interventivos na comunidade. Seja nas associações juvenis, nos bombeiros, na associação de condomínio, em grupos de jovens, o que mais importa é ao longo do nosso percurso irmos marcando a diferença por onde vamos passando. Além disso, nos dias de hoje, uma juventude partidária tem que dar ainda mais à sociedade civil. Hoje temos de saber interpretar as necessidades dos jovens e conseguir dar-lhes algumas ferramentas úteis para o seu dia-a-dia, temos que criar mais valias que podem fazer a diferença na forma como um jovem também olha para nós como JSD. É determinante que a juventude olhe para nós como alguém que está cá para os ajudar a ter mais qualidade de vida no seu dia-a-dia.
5) Qual será o teu maior desafio se fores eleito Presidente?
O meu maior desafio será conseguir provar aos jovens que a política é algo que existe para os servir e para melhorar a sua qualidade de vida, pois só assim vamos conseguir mobilizar esta geração para a sua participação na sociedade actual e em particular na comunidade em que estão inseridos. Quero que a minha geração perceba que o nosso futuro está nas nossas mãos e que temos que ser nós a resgatar esse mesmo futuro que foi hipotecado por quase 15 anos de governação socialista irresponsável e insustentável.
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